terça-feira, 8 de setembro de 2009

ÉMILLE DURKHEIM

ALIENAÇÃO= trabalho torna-se capitalista.
Segundo Carl Marx, alienação significa:
1- Separação do produto do trabalho
2- Da comunicação de trabalhadores
3- De si mesmos com ser humano.

CLASSICOS DA SOCIOLOGIA

ÉMILLE DURKHEIM

*Solidariedade Social(mecanica / organica)
Mecanica: os individuos se ajudam a partir da igualdade em
comunidade. É voluntário

Organica: se baseia na especialização para ajudar um ao outro;
cada individuo exerce seu conhecimento e sua função. É involuntário.

*Divisão Social do Trabaalho
*Coesão Social(efervescencia social)
*Desvio Social
*Anomia - Suicidio(3 tipos)

Seguidor direto de Comte, sua meta era estabelecer a sociedade como ciencia.
Estabelecer o objeto da sociologia(fatos sociais) que deveriam ser analisados como:
COLETIVOS(acontecem como grupo, não individualmente)
COERCITIVO( forçam o individuo a agir, forçam uma ação como imposição.
COISAS(se afastam do objeto como fazendo parte dele.

Esse desenvolvimento se deu para haver uma ordenação das coisas.
Analogia= corpo / sociedade= estrutura interdependente( direcionado a entender o funcionamento prevendo desvios, através de um diagnostico.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ILUSÕES DE OTICA




OLHE DIREITINHO, É SÓ UM ABAJUR


HAJA LUZ
















A VERDADEIRA OBRA DE DA VINCI

HABITANTES DO NOSSO MUNDO INTERNO


É nosso Aparelho Psíquico que se compõe de Id, Ego e Super Ego.
Id: nascemos com ele e ele representa nossos impulsos que obedecem ao princípio do prazer. Isto é, desejo algo, portanto quero agora, não se tolera a frustração. Como por exemplo, um bebê chora por que está com as fraldas molhadas, ou tem fome, eles choram para ser atendidos naquele momento, isto é a busca pelo prazer, pelo bem estar. O não atendimento gera angústias tremendas.
Ego: conforme o bebê vai crescendo, ele vai ganhando algum entendimento em relação a ser atendido em suas demandas. Agora ele já sabe que se sente desconforto, ele pode até chorar e sabe que a mãe ou a pessoa que cuida, virá. Portanto agora existe o princípio de realidade. Ele aprende a suportar o sofrimento para alcançar o prazer. O ego tem a função de autopreservação pois se o ser humano vive apenas de buscar o prazer ele acaba não resistindo. Agora existe um intermediário entre o mundo interno (Id) e o mundo externo. O ego ganha funções: perceber, lembrar, pensar, planejar e decidir. Portanto, agora o ego avalia as situações, sabendo se as necessidades devem ser atendidas naquele momento ou se podem esperar. Como já existem lembranças consegue avaliar se existem situações que são perigosas para evitar o desprazer.
Superego: a medida que a criança cresce, ela percebe que existem no mundo regras e normas. Agora o Ego é o responsável pelo equilíbrio entre Id e Superego. Pois um quer receber, e é considerado nossa herança biológica, o outro tem leis e normas, o que é certo e o que é errado, este é nossa herança socio-cultural. O super ego é conhecido popularmente como consciência.
Fonte de pesquisa: Desenvolvimento da Personalidade - Flávio Fortes D'Andrea (1987)
Vida não é sobre esperar a tempestade parar, é sobre aprender a dançar na chuva!


SORRIA

Calma, você não está sendo filmado!
É apenas para falar da importância do sorriso.
Sorrir não apenas muda sua expressão facial mas também faz com que seu cérebro produza endorfinas a qual reduz dores físicas e emocionais dando sensação de bem-estar.
Você sabia que quando você sorri sua face usa 16 músculos e quando você está sério ou estressado sua face usa 92 músculos?
Portanto trate de sorrir, senão vai ficar velho mais cedo!!!

CONSCIENTE. PRÉ CONSCIENTE, INCONSCIENTE

Após falar sobre Id, Ego e Superego; não posso deixar de falar daquilo que dá vida a estas instâncias, que são consciente, pré-consciente e inconsciente.
Consciente: é o que temos acesso, onde podemos estar fixados em nossas lembranças do passado ou concentrados apenas em nosso presente. Portanto, quanto mais no passado estamos ligados menos "presente" vivemos e vice-versa.
Pré-consciente: é aquilo que podemos lembrar. São conteúdos que não estão presentes o tempo todo, mas temos acesso a essas informações, como por exemplo, um número de telefone ou endereço, ou até mesmo um nome.
Inconsciente: é a parte primitiva, é o nosso Id.
Embora não tenhamos acesso as informações que já foram registradas o inconsciente influencia nosso comportamento, por exemplo, nosso comportamento, nosso jeito de falar e de agir, são frutos de registros inconscientes.
Se formos representar essa estrutura graficamente, vamos imaginar um iceberg.
O topo corresponde ao consciente, a porção deste iceberg que fica entre a superfície e parte submersa, mas conforme o movimento da água, podemos ver, é chamado de pré-consciência e a parte que está totalmente submersa e maior é o inconsciente. Embora não tenhamos acesso as estas informações, lembrem-se, são elas que influenciam nossas vidas.

FILHOS CARENTES, PAIS AUSENTES


Pai Ausente, Filho Carente!


Uma breve revisão desta leitura.
Algumas pessoas dizem: quero ter um filho. Outras dizem: quero ser pai/mãe.
Conseguem perceber a diferença?
No decorrer de nossas vidas vamos incorporando papéis, não somos apenas mulheres e homens, temos sempre nossas funções.
Nessa de se dizer quero ter um filho, pode ser que algumas dessas pessoas, um provável pai, acabe sendo ausente na vida do filho. Outro dia poderemos falar do papel da mãe. Hoje o livro e minha leitura falam desse buraco, da ausência na vida dos meninos quando eles não tem uma referência presente.
Muitas vezes pela própria ausência em si, outras vezes por problemas com drogas, alcoolismo, em outros casos pais nada afetivos e muito agressivos.
Devemos entender aqui que falar em afetividade não necessariamente nos referimos a pais que abraçam e beijam seus filhos. Afeto são demonstrações de cuidados, a comida que se põe em casa, a preocupação com o futuro dos filhos.
Pais um dia foram filhos e alguns também não tiveram referência de pais amáveis, cuidadores, então quando assumem este papel também não tem muitos recursos afetivos, sabem é providenciar.
O processo de libertação para uma vida melhor dos filhos que crescem com a ausência será entender esta falta em seus próprios pais e reconhecerem que de alguma maneira houve afeto, houve cuidado, e quando não, quando existe apenas a ausência, a surra, a agressividade, encarar essa agressividade na fase adulta, para tratar desse rombo, mas lidar de uma maneira que não agrida o outro e nem a si próprio.
Todos nós carregamos agressividade em nosso interior, como também carregamos coisas boas.
Jean Paul Sartre diz que o mais importante não é o que fizeram conosco, mas sim o que nós fazemos com aquilo que conosco fizeram.
O segredo dessas relações é o perdão. Se existe cura para uma vida de mais qualidade, esta se chama PERDÃO!
Enquanto nos escondemos atrás de mágoas e dores emocionais, ficamos travados lá atrás e não progredimos em direção ao nosso futuro.
Se desmembrarmos a palavra perdão, ela é uma grande perda. Eu abro mão do direito que tenho de ficar bravo, triste, com raiva, em nome de um bem estar.
Quem ganha mais sempre é o lado que doa, que libera o perdão.
Termino este artigo transcrevendo um poema que está ao final do livro - de um poeta ameríndeo:
a pedra não tem necessidade nem do sol nem da água para viver;
as plantas têm necessidade da água, da terra, do sol e das pedras para existir;
os animais têm necessidade necessidade das plantas, das pedras, da água, do sol e da terra para substituir;
os homens têm necessidade dos animais, das plantas, das pedras, da terra e do sol para sobreviver; o homem é portanto o mais dependente de todos os seres.

AS 7 FOBIAS MAIS COMUNS

Claustrofobia: medo de lugares fechados, como elevadores, túneis, ambientes pouco ventilados e até mesmo equipamentos de tomografia e ressonância magnética;

2 - Agorafobia: medo de espaços abertos e cheios de gente, como estádios, shopping centers e locais de shows;

3 - Glossofobia: medo de falar em público;

4 - Hipsiofobia: medo de altura;

5 - Amaxofobia: medo de andar de carro;

6 - Hidrofobia: medo de água, de entrar em piscinas e nadar no mar;

7 - Eritrofobia: medo de sangue.

domingo, 6 de setembro de 2009

DIVISÃO CELULAR

CICLO CELULAR
Um dos pressupostos fundamentais da
biologia é o de que todas as células se
originam a partir de células pré-existentes, à
exceção do ovo ou zigoto que, nos seres
vivos com reprodução sexuada, resulta da
união de duas células reprodutivas
(gametas), cada qual com metade da
informação genética.
Em biologia, chama-se ciclo celular o conjunto de processos que ocorrem em uma
célula viva entre duas divisões celulares.
OS CROMOSSOMOS HUMANOS
Nas células humanas são encontrados 23
pares de cromossomos. Destes, 22 pares são
semelhantes em ambos os sexos e são
denominados autossomos. O par restante
compreende os cromossomos sexuais, de
morfologia diferente entre si, que recebem o
nome de X e Y. No sexo feminino existem dois
cromossomos X e no masculino existem um
cromossomo X e um Y.

Existem dois tipos de divisão celular:MITOSE e MEIOSE.
Funções da Divisão celular:

• Na maioria dos seres unicelulares, a divisão conduz á reprodução do individuo, dando
origem a duas células independentes, que irão constituir dois novos indivíduos.
• Nos seres multicelulares, a divisão celular permite a regeneração das células ou
parte de órgãos que foram danificados ou a renovação das que envelheceram e
morreram. No caso do Homem o seu crescimento para, mas as divisões celulares
continuam, assegurando a regeneração das células sanguíneas e da pele entre outras.
DIVISÃO CELULAR
MITOSE:
A mitose é um processo de divisão celular conservativa. A partir de uma célula inicial, originam-se duas
células idênticas, com igual composição genética, mantendo assim inalterada a composição e teor de
DNA característico da espécie (exceto se ocorrer uma mutação, fenômeno muito raro e acidental).
MEIOSE:
Esta divisão celular ocorre em dois períodos: Intérfase (período onde não houve divisão
ainda, a célula está se preparando para se dividir) e Mitose – a divisão propriamente dita.

MITOSE ou CARIOCINESE
Fase G1 (gaps= intervalo) - é a primeira fase de
crescimento. É um período de intensa atividade
bioquímica, no qual a célula cresce em volume e
o número de organitos aumenta;
Fase S - é a fase em que o DNA é replicado.
Esta é a fase de síntese (S) de DNA. Cada
cromossomo é duplicado longitudinalmente,
passando a ser formado por duas cromátides.
Nesta etapa numerosas proteínas também são
sintetizadas. A síntese do DNA ocorre, portanto,
somente neste período da interfase, denominado
S ou sintético;
Fase G2 - é a segunda fase de crescimento.
Durante o período G2 a célula possui o dobro
(4C) da quantidade de DNA presente na célula
diplóide original (2C). Esta fase conduz
diretamente á mitose e permite formar estruturas
com ela diretamente relacionadas, como as fibras
do fuso acromático.
Fase M (mitose): a citocinese - quando a célula
se divide em duas células-filhas.
Esta divisão celular ocorre em dois períodos: Intérfase (período onde não houve divisão
ainda, a célula está se preparando para se dividir) e a divisão propriamente dita.

MITOSE ou CARIOCINESE
A mitose se divide em quatro fases fundamentais: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase.
Prófase (pro = antes): em atividade o centro celular que evolui e acaba
por originar dois outros, funcional e estruturalmente iguais. No início da
divisão, quando os filamentos de cromatina aparecem enovelados, na
forma de cromossomo, eles já estão duplicados (foram duplicados na
interfase). Ao longo da prófase, os filamentos de cromatina sofrem um
progressivo enrolamento, tornando-se suficientemente condensados para
serem visualizados ao microscópio óptico sob a forma de cromossomos,
com duas cromátides.
• Pró-metáfase: é o curto período de transição da prófase para
metáfase. A transformação deste período é a desintegração da
membrana nuclear (ela incorpora-se ao RER). Os cromossomos
então se dirigem à região equatorial da célula, aonde vão se prender
as fibras do fuso por meio de seus centrômeros.
Metáfase (meta = depois): Os cromossomos duplicados estão presos
pelo centrômero às fibras do fuso acromático, ocupando a região mediana
da célula. Os cromossomos alinhados nessa região formam a chamada
placa equatorial, com as cromátides-irmãs voltadas uma para cada pólo da
célula.
Anáfase
Telófase
Prófase
Metáfase

MEIOSEDivisão celular onde uma célula dá origem a quatro células, cada uma com a metade do
número de cromossomos da célula original.
Na meiose ocorrem duas divisões fundamentais:
a divisão I, ou divisão reducional: A divisão I é reducional, porque o número de
cromossomos fica reduzido para metade; e
a divisão II, ou divisão equacional: é equacional, pois mantém-se o número de
cromossomos, diminuindo-se apenas a quantidade de DNA (Q).


A principal característica desse
processo de divisão é o fato dele
dividir pela metade o número de
cromossomos de uma célula. Assim,
todas as células de um homem
normal apresentam 46
cromossomos, e as células filhas
apresentarão apenas 23
cromossomos. Contudo este
processo origina não apenas duas
células filhas, como na mitose, mas
origina quatro células que
apresentam a metade do número de
cromossomos da célula mãe.

MEIOSE
Meiose I ou Reducional = com as seguintes fases:
• Prófase I (subdivide-se em : Leptóteno, Zigóteno, Paquóteo, Diplóteno e Diacinese): Os
cromossomos encurtam e engrossam. (condensação). Ocorre emparelhamento de cromossomos
homólogos – sinapses. Ao dar-se o emparelhamento surgem pontos de cruzamento entre 2
cromátides dos cromossomos homólogos. Ocorre o fenômeno de crossing-over - recombinação
de genes de cromátides de cromossomos homólogos. Inicia-se a formação do fuso acromático;
• Metáfase I: Os pares de cromossomos ligam-se a microtúbulos do fuso acromático pelos
centrômeros, e dispõem-se no plano equatorial aleatoriamente;
• Anáfase I: os centrômeros são levados em direção a pólos opostos;
• Telófase I: Os cromossomos descondensam-se. Desaparece o fuso acromático. Reconstitui-se
a membrana nuclear. Inicia-se a individualização de dois núcleos haplóides, que têm metade do
número de cromossomos do núcleo diplóide inicial.
Seguindo-se a telófase I, existe uma interfase de curta duração onde não ocorre replicação do
DNA. Nesta fase, o número de cromossomos é haplóide, porém cada cromossomo possui duas
cromátides.
Meiose II ou Equacional = com as seguintes fases:
 Prófase II;
 Metáfase II;
 Anáfase II; e
 Telófase II.


Resumo comparativo: MITOSE X MEIOSE
- Prófase da mitose: cromossomos homólogos não se pareiam.
- Prófase da meiose: cromossomos homólogos pareiam-se.
- Metáfase da mitose: placa equatorial formada pelos cromossomos duplicados.
- Metáfase da meiose: placa equatorial formada pelas tétrades.
- Anáfase da mitose: divisão do centrômero, na meiose, não há a divisão.
- Telófase da mitose: 2n cromossomos duplicados.
- Telófase da meiose: n cromossomos duplicados.
A mitose ocorre em todas as células somáticas do corpo e, por meio
dela, uma célula se divide em duas, geneticamente semelhantes à
célula inicial. Assim, é importante na regeneração dos tecidos e no
crescimento dos organismos multicelulares. Nos unicelulares, permite
a reprodução assexuada.
Já a meiose só ocorre em células germinativas, com duas divisões
sucessivas. A célula-mãe se divide em duas, que se dividem de novo,
originando quatro células filhas com metade dos cromossomos da
célula inicial: são os gametas, geneticamente diferentes entre si.

Erro na meiose: Aberrações Cromossômicas
Alterações estruturais: Os cromossomos podem partir-se e soldar-se novamente.
• Cromossomo normal: A B C _ D E F
• Deficiência: perda de uma parte do cromossomo: A - - D E F
• Duplicação: presença de um segmento extra, que pode-se originar de um crossing-over
desigual. A B C A B _ D E F
• Inversão: um segmento do cromossomo destaca-se e solta-se na posição invertida: A C B _
D E F
Alterações numéricas:
• Quando as células que deveriam ser diplóides, são haplóides, triploides (3n) ou tetraploides
(4n).
• Quando a célula diplóide apresenta um número de cromossomos que não é múltiplo de (n). A
célula pode apresentar monossomia (2n - 1) ou trissomia (2n + 1), conforme falte um
cromossomo homólogo, ou ele esteja em excesso.
As alterações numéricas geralmente são decorrentes de uma não-disjunção dos cromossomos
na meiose. Exemplo: As síndromes (Down, Klinefeelter e Turner).

GENETICA MENDELIANA

GENÉTICA MENDELIANA - Gregor Johann Mendel (1822 – 1884)
O monge Gregor Mendel realizou experimentações com ervilhas cultivadas em seu jardim, no mosteiro de Brunn, na Áustria. Em 1865, ele publicou o artigo "Experiments with Plant Hybrids" que foi ignorado, sendo reconhecido 30 anos depois da publicação.
As Leis de Mendel são consideradas a base das atuais noções sobre os mecanismos de transmissão dos caracteres hereditários.
O monge austríaco:


o "pai" da genética.
ESCOLHA DO MATERIAL - Por que ervilhas (Pisum sativum)?

 Fácil cultivo em canteiros;
 Várias características contrastantes e de fácil observação;
 Ciclo vital curto e grande número de descendentes (sementes);
 Ocorrência natural de autofecundação, portanto linhagens naturais ou puras.
O SUCESSO DO TRABALHO DE MENDEL É ATRIBUÍDO AO:
 Planejamento cuidadoso dos experimentos;
 Escolha de um material de pesquisa adequado;
 Método empregado na organização dos experimentos;
 Execução de experimentos com rigor científico;
 Análise estatística no tratamento dos dados.
IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DE MENDEL:
 Os caracteres ou os traços dos pais passam às gerações sucessivas.
 Os indivíduos possuem 2 jogos de fatores: um recebido da mãe e o outro do pai.
 Não faz nenhuma diferença se o caractere foi herdado do macho ou da fêmea: ambos contribuem na mesma maneira.
 Além disso, estes fatores são, às vezes, expressos ou escondidos, mas nunca perdido.
1ª LEI DE MENDEL: "PUREZA DOS GAMETAS"
"Quando da formação dos gametas os dois membros de um par de genes segregam, ou se separam; portanto, cada gameta carrega um único membro daquele par de genes".



2ª LEI DE MENDEL: "SEGREGAÇÃO INDEPENDENTE"
"Na herança de duas ou mais características, os fatores, segregados na formação dos gametas, não se fundem, mas se distribuem independentemente nos gametas podendo ter todas as combinações possíveis".
Tipos de Herança

 Heredograma: "árvore genealógica".
Herança Autossômica dominante:
 Não há diferença quanto ao sexo;
 Indivíduos afetados são encontrados em todas as gerações;
 Indivíduos afetados tem pelo menos um dos genitores afetados (exceto por mutações novas);
 Em média, 50% da prole de um genitor afetado devem ser afetados.
Herança Autossômica recessiva:
 Deve-se encontrar, aproximadamente, o mesmo nº de homens e mulheres afetadas;
 Os indivíduos afetados, geralmente tem pais normais (porém, heterozigotos);
 Há a probabilidade de 25% da prole de pais heterozigotos ser afetada (homozigota recessiva).
Ex: Fenilcetonúria – distúrbio no metabolismo

Herança Ligada ao X recessiva:
 A freqüência de mulheres afetadas deve ser muito menor que a de homens afetados, pois as mulheres precisam receber 2 genes (homozigotos) para serem afetadas, enquanto os homens apenas um (hemizigotos).

Herança Ligada ao X dominante:
 O nº de mulheres afetadas pode ser igual, inferior ou superior a de homens afetados;
 A melhor maneira de identificá-la é quando, no Heredograma, possui um homem afetado, onde todas as filhas são afetadas, mas nenhum dos filhos é afetado.
Ex: Dentina marron.
 Os casamentos consangüíneos
 "Aconselhamento" Genético: A informação genética é uma atividade multidisciplinar, envolvendo o médico, o geneticista, um bom laboratório de apoio e um psicólogo que irá trabalhar com a pessoa da família, dando toda a orientação e o amparo de que necessitam.
Herança Influenciada pelo sexo: O gene encontra-se em um autossomo, mas sua manifestação fenotípica, sob influência hormonal, se dá em ambos os sexos, com freqüências diferentes. Ex: A calvície hereditária.

Herança Limitada ao sexo:
Forma especial de herança autossômica que se expressa apenas em um sexo – não se manifesta nas mulheres.
Ex: A puberdade precoce e a epísie óssea (homens de baixa estatura).

CONCEITOS

GENÉTICA
Conceitos Gerais:
• GENE: fragmento de DNA que pode ser transcrito na síntese de proteínas.
• LOCUS (LOCO): local, no cromossomo, onde se encontra o gene.
• ALELOS: genes que ocupam o mesmo locus em cromossomos homólogos.
• HOMÓLOGOS: cromossomos que possuem genes para as mesmas características.
• GENÓTIPO: conjunto de genes de um indivíduo.
• FENÓTIPO: características observáveis, que são determinadas por genes e que podem ser alteradas pelo ambiente.
• GENE LETAL: com efeito mortal.
• GENE DOMINANTE: aquele que sempre que está presente se manifesta.
• GENE RECESSIVO: aquele que só se manifesta na ausência do dominante.
• HOMOZIGOTO OU PURO: indivíduo que apresenta alelos iguais para um ou mais caracteres.
• HETEROZIGOTO OU HÍBRIDO: indivíduo que apresenta alelos diferentes para um ou mais caracteres.
• MONOIBRIDISMO: (herança monofatorial) herança de apenas um caractere. Puros.
• DIIBRIDISMO: herança, concomitante, de dois caracteres.

CELULAS TRONCO

CELULAS TRONCO


O QUE SÃO CÉLULAS-TRONCO?
Células-tronco são células capazes de multiplicar-se e diferenciar-se nos mais variados tecidos do corpo humano (sangue, ossos, nervos, músculos e etc). Sua utilização é para fins terapêuticos. Elas existem em vários tecidos humanos, no cordão umbilical e em células embrionárias na fase de blastócito.
• Células com grande capacidade de transformação celular (totipotentes)
• Capacidade de auto-replicação
• São encontradas em embriões, cordão umbilical e em tecidos adultos
TIPOS DE CÉLULAS-TRONCO
Após fecundação do gameta feminino e masculino, se desenvolve em: 2 blastômeros, 4, 8, 16, mórula, blástula, gástrula, nêurula (embrião e feto).
Células na fase de blástula são extraídas e recebem estímulos para se diferenciar em diversos tipos de tecidos, que poderão ser usados para substituir órgãos humanos danificados (pâncreas, músculos, coração, etc).
Células-tronco adultas:
 Cordão umbilical
 Polpa dentária
 Líquido amniótico
 Medula óssea
Células-tronco embrionárias:
As Células-tronco adultas não são capazes de se diferenciar espontaneamente em todos os tipos de células humanas, mas podem ser induzidas. Além disso, elas perderem a capacidade de se diferenciar após certo tempo, o que inviabiliza a utilização destas células para uso terapêutico.
As células-tronco embrionárias podem se diferenciar espontaneamente em todos os tipos de tecidos.
CLASSIFICAÇÃO DAS CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS:
Podem se classificar de acordo com o tipo de células que podem gerar.
 Totipotentes: podem produzir todas as células embrionárias;
 Pluripotentes: podem produzir todos os tipos celulares do embrião;
o Multipotentes: podem produzir células de várias linhagens;
o Oligopotentes: podem produzir células dentro de uma única linhagem;
o Unipotentes: produzem somente um único tipo celular maduro.
INTERESSE NO USO DE CÉLULAS-TRONCO
 Biologia básica do desenvolvimento
 Estudo das doenças humanas em modelos animais
 Cultura de linhagem celular especializada
 Terapia Gênica
 Produção de linhagens celulares específicas para transplantes
CÉLULAS-TRONCO E SUAS APLICAÇÕES
 Em cirurgias plásticas reparadoras e estéticas
 Tratamentos de fertilidade
 Tratamento de diabetes
 Reconstituição de córnea
 Reposição de dentes
 Desenvolver medicamentos para doenças genéticas.
 Substituir tecidos doentes ou lesionados
 Transplantes
 Clonagem reprodutiva e terapêutica (É proibida em seres humanos).
 Etc. (Câncer, diabetes, Mal de Parkinson, cegueira, doenças renais, doenças hepáticas, distrofia muscular, doenças pulmonar, Alzheimer,...).
CÉLULAS-TRONCO NO BRASIL - Lei de Biossegurança:
 Em março/2005 – No Congresso Nacional, os deputados aprovaram a Lei de Biossegurança - Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005, que no seu artigo 5º autoriza o uso de pesquisas com células-tronco embrionárias.
A Lei nº 11.105, de 24 de março de 2005 estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados – OGM, cria o Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio e dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança – PNB.
No entendimento desta Lei, os embriões utilizados nas pesquisas devem ser gerados em clínicas de fertilização e congelados há mais de 3 anos e/ou serem considerados sem qualidade para gerar um novo ser. O seu uso deve ser autorizado pelos genitores e pelo Conselho de Ética e Pesquisa da Instituição do cientista pesquisador (Universidades, laboratórios e serviços de saúde).
 A Lei de Biossegurança proíbe a clonagem terapêutica e reprodutiva.
 A Lei dos Transplantes de Órgãos proíbe a comercialização de material biológico.
Na pesquisa do IBOPE/2008, 75% da população é favorável as pesquisas; 25% concorda, mas impõe restrições e 5% discorda totalmente.
Art. 5º É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições:
I – sejam embriões inviáveis; ou
II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento.
§ 1º Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores.
§ 2º Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa ou terapia com células-tronco embrionárias humanas deverão submeter seus projetos à apreciação e aprovação dos respectivos comitês de ética em pesquisa.
CIÊNCIA X RELIGIÃO
A Igreja Católica: Considera a destruição de embriões equivalente ao aborto. Ela acredita que a vida de uma pessoa tem início na fecundação, desta forma não há justificativa eticamente adequada para tal tipo de pesquisa. Em um comunicado emitido após o anúncio da clonagem de embrião humano, o Vaticano disse que a clonagem "nos leva a reafirmar que a vida humana começa já no primeiro instante em que se forma o embrião".
O Judaismo: A Lei Judaica (Halachá) não faz objeção ao uso de um embrião em estágio tão primário. “Um óvulo fertilizado in vitro não tem "humanidade".
A Igreja Ortodoxa: A Igreja Ortodoxa, principal religião da Rússia, condena a clonagem, mesmo para fins terapêuticos.
O Espiritismo: O Espiritismo concorda, em parte, com a utilização de células-tronco embrionárias, tendo em vista o seguinte:
 Não concorda: (só a Deus compete tirar a vida) porque após a retirada das células o embrião será sacrificado, configurando-se o aborto.
 Concorda: Há situações em que o embrião não vingará, ou seja, por variadas razões o espírito não reencarnará naquele corpo ou não se manterá nele - Estas seriam células-tronco da medula óssea ou do cordão umbilical.